terça-feira, 18 de agosto de 2009

REFLEXÕES SOBRE O CURSO DE PERÍCIA SOCIAL

Ao término de mais um curso de Perícia Social, como, por exemplo, o realizado em Tapera/RS, em julho, nos damos conta de que estes encontros que já vêm acontecendo desde 2004, vêm se constituindo em espaços de aprendizagem, de troca e de afeto. A construção desses espaços transcende ao curso. As aulas se tornam momentos de trocas de vidas pessoais e profissionais, cujo amálgama, que dá o tom da liga, é a esperança e a necessidade de se consolidar o orgulho em ser assistente social. Nesses espaços, é permitido errar e dizer: não sei, porque, sem esta possibilidade, não existe condições de aprendizagem.

Para mim, como assistente social, com um longo caminho de vida pessoal e profissional já trilhado, poder compartilhar conhecimento, experiências, desesperanças, esperanças e principalmente o amor e o orgulho em ser assistente social é poder me dar conta de estar em uma profissão que nos dá um sentido aguçado de humanidade, que mantém nossa indignação acesa e que possibilita a interação com os sujeitos, com o cotidiano e com o mundo. É estar vivendo intensamente através de cada encontro que mergulhamos coletivamente, na apropriação da Questão Social. Logo, consolidando a identidade profissional porque nos apropriamos do espaço de resistência e materializamos em cada atendimento, o Projeto Ético-Político do Serviço Social: a defesa intransigente dos direitos humanos e a busca por uma sociedade justa e igualitária.

Como é bom ser Assistente Social!!!
Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Turck

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