quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Questão Social: a luta por território também se dá dentro da cidade



A Catarse esteve na Festa de Titulação do Quilombo da Família Silva, o primeiro quilombo urbano titulado do Brasil, registrando este dia histórico para a sociedade brasileira.

via blog da Catarse

domingo, 13 de setembro de 2009

DIÁRIO DE UMA ESTAGIÁRIA 2

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO OBRIGATÓRIO I

A realização do estágio obrigatório I na Graturck – consultoria, perícia social e cursos foi, e tem sido, desafiadora, inquietante e estimulante para mim, aluna curiosa e disposta a aprender sempre. Trata-se de um campo de estágio totalmente diferente dos demais onde realizei estágios não obrigatórios anteriormente, devido ao ramo de atuação da empresa e o perfil dos profissionais que dela fazem parte.

Foi esse desconhecido que me trouxe, a princípio, certa insegurança e muitas dúvidas sobre como seria a realização desse estágio. “Pode dizer lá na Ulbra que eu vou ser tua supervisora”. Foi isso o que ouvi da Assistente Social Maria da Graça Türck no dia em que nos conhecemos. Surpresa, receio, satisfação. Um misto de sentimentos passou pelo meu coração e pelos meus pensamentos. Surpresa por ter “ganhado” um campo de estágio sem ter solicitado, receio por não compreender bem como seria realizar estágio em um espaço nada convencional e satisfação por uma profissional do “quilate” da Graça estar abrindo espaço para mim de forma tão receptiva. A vontade de aprender, de acertar e de fazer bem feito em alguns momentos trouxe angústia e apreensão. Mas aprendi, ou melhor, estou aprendendo que “quem não erra não aprende” e que “a busca pela qualidade tem que servir de estímulo e não para causar sofrimento e paralisação”, como me disseram minhas supervisoras de campo e acadêmica, Assistentes Sociais Graça e Suzete.

Estar inserida na Graturck me trouxe muitas conquistas e descobertas. Foi nesse espaço que, em menos de 6 meses, pude articular conhecimentos e adquirir outros, pude me qualificar através dos cursos, pude conhecer muita “gente bacana”, responsável e ética que, como eu, está a procura do seu “eu profissional”. Mas, acima de tudo, foi na Graturck que pude compreender com toda clareza do mundo que é possível “fazer Serviço Social de verdade” estando em uma sala ultra equipada ou no meio fio de uma calçada, sendo contratada por uma grande empresa ou desenvolvendo projetos sociais em locais sem estrutura física alguma. Foi na Graturck, contando com a dedicação, humildade e disposição para ensinar e aprender da MINHA supervisora Maria da Graça que reafirmei a certeza de que “fazer Serviço Social de verdade” exige comprometimento com o estudo permanente e contínuo; exige caráter, valores e postura ética que permitam “não negociarmos o inegociável” e compromisso com a consolidação do Projeto Ético-Político do Serviço Social.

Que venha o Estágio II...

Daiane Flores de Oliveira
Estagiária da Graturck

Memória de Tapera

Fotos do último dia do curso de Perícia Social de Tapera, última aula aconteceu no município de Selbach.

Memória de Charqueadas