terça-feira, 25 de maio de 2010

Questão de Gênero - à venda no site

Questão de Gênero acompanha, durante um ano, a vida de sete pessoas que, em comum, têm o sentimento de que nasceram em um corpo que não era seu. Homens que nasceram mulheres, mulheres que nasceram homens contam como se descobriram transexuais e como buscam viver em sua verdadeira identidade de gênero. O documentário mostra os sonhos, alegrias, dramas e transformações vividos por essas sete pessoas que lutam para superar preconceitos, conflitos e barreiras em busca de uma vida mais feliz.

Documentário - 90 minutos
Direção, roteiro e produção: Rodrigo Najar
Direção de Fotografia: Elton Luz
Ass. de direção e edição: Têmis Nicolaidis

Assista ao trailer:



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R$ 25,00 (despesas de envio inclusas para todo o território nacional)
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GRATURCK
Maria da Graça Maurer Gomes Türck
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A CONTRADIÇÃO COMO ESSÊNCIA DO SERVIÇO SOCIAL

Hoje, o dia cinzento e úmido, é um dia propício para a reflexão. Um dia em que mais uma vez me debruço sobre a profissão após um fim de semana recheado de discussões sobre ela, no curso de Perícia Social que estamos ministrando na GRATURCK.

Sai ano, entra ano, independente de quantos cursos ministramos, em cada um deles, se materializa a fragilidade da apropriação do conceito do Serviço Social como profissão.

A pergunta é sempre a mesma: afinal, que profissão é esta? De onde vem essa fragilidade que nos tornam profissionais tão inseguros querendo agradar “gregos e troianos” nos espaços institucionais como estratégia de sobrevivência profissional? É culpa nossa? É da formação? É de quem, então?

É por aí, que me somo ao dia cinzento, mas sem o pessimismo que este cinza teima em concretizar, que vou encarar o desafio e materializar as minhas reflexões.

O Serviço Social é uma profissão que tem sua origem na contradição. Antes de tomarmos consciência da contradição, ela já era a essência da profissão. Antes, pela forma como o Serviço Social se originou e como se instituiu no Brasil (1930), Era Vargas, já veio com uma intencionalidade mascarada de ajuda, de não reconhecer a sociedade capitalista que estava se instituindo no Brasil, pela rápida industrialização e pela efervescência do movimento operário.

Logo, veio para se instituir como braço da classe burguesa, para trazer o conformismo, a culpabilização e a patologia para explicar o social. Não dá para estranhar, porque as primeiras assistentes sociais, mulheres, faziam parte da elite brasileira, logo, ingenuamente, defendiam os interesses da classe a que pertenciam. A apropriação da contradição como essência da profissão demorou a ser oficialmente assumida pela categoria. Foi por volta dos anos de 1990 que a ruptura teórica aconteceu e se materializou o Projeto Ético-Político do Serviço Social, indicando a orientação social da profissão como a defesa intransigente dos direitos humanos e a luta por uma sociedade justa e igualitária. E, pasmem! a maioria dos assistentes sociais confundem o Projeto com o Código de Ética (1993).

Se desconhecemos o nosso Projeto Ético-Político, ignoramos a contradição e consequentemente não nos apropriamos da Questão Social como objeto genérico do Serviço Social. Logo, os Fundamentos do Serviço Social se perdem nos discursos vazios de sentido porque não são operacionalizados na prática miúda dos assistentes sociais.

E, gradativamente, os nossos assistentes sociais, teóricos da profissão, vão ficando inteligíveis para os assistentes sociais que estão na linha de frente na operacionalização das políticas públicas ou nos espaços sócio-ocupacionais. E esse fosso criado pela falta de apropriação de um conhecimento teórico que se constituí como núcleo duro da profissão e das raízes teóricas que lhe dá sustentação, como a teoria marxista e o Método Dialético Materialista Histórico, não é muitas vezes suprido pela categoria.

Dessa forma, o que resta aos assistentes sociais que executam seus processos de trabalho na prática miúda nos diversos espaços institucionais e sócio-ocupacionais? Ouso afirmar que inicialmente, sentimos um gosto amargo proporcionado pela baixa auto-estima profissional. Depois uma raiva insana pelo silêncio que se concretiza pelo grito preso na garganta porque não conseguimos materializar a contradição. Em seguida vem o conformismo que vai dar sustentação a uma prática burocrática ou então, a desistência da profissão, nos levando, muitas vezes, a busca do curso de Direito, uma profissão com mais visibilidade social.

Mas também optamos pela luta, pela apropriação e aprofundamento do conhecimento, pela materialização da contradição ao darmos, a partir de nossa prática miúda, visibilidade a nossa identidade social, porque essa profissão não só nos dá condições de lutarmos pelos direitos, mas sua própria existência nos remete a contradição que vamos materializar não só no cotidiano dos sujeitos, mas em nós mesmos, como assistentes sociais!

Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Türck

terça-feira, 18 de maio de 2010

V ENCONTRO ALUSIVO AO DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

LOCAL: Teatro do SESC, situado na Rua Crisanto Leite, nº. 202, Centro - Ijuí - RS.
DATA: 18 de maio de 2010.
PÚBLICO ALVO: Rede de Proteção, Rede de Atendimento e comunidade em geral.

PROGRAMAÇÃO:

TARDE
13:30 – Credenciamento.
14:00 – Abertura.
14:30 – Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes junto a Rede de Proteção. Palestrante: Maria da Graça Turck – Doutora em Serviço Social.
16:30 – Encerramento.

NOITE
19:00 – Credenciamento.
19:30 – Adolescentes Exploradas Sexualmente: Aproximação e Vínculo da Rede de Atendimento. Palestrante: Nair Angélica Comassetto Marchezan – Assistente Social e Psicóloga – Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Hoje, em Três Passos, comemorando o dia do Assistente Social

A Professora e Assistente Social Maria da Graça Türck está hoje em Três Passos participando do 2° Encontro de Assistentes Sociais da Região CELEIRO, que acontece no Centro de Capacitação Altos Banco do Brasil – Rua Getúlio Vargas n.° 1077. Este é um encontro alusivo ao dia do Assistente Social, comemorado no dia 15 de maio, e que aborda a discussão sobre “Serviço Social competências e atribuições privativas da categoria nas mais diversas áreas, e compromisso ético do Assistente Social”.

PROGRAMAÇÃO DO 2° ENCONTRO DE ASSISTENTES SOCIAS DA REGIÃO CELEIRO

14h – Credenciamento
14h30min – Abertura do 2° Encontro de Assistentes Sociais da Região Celeiro (Formação da Mesa, Hino Nacional, Leitura da Programação)
14h45min – “Serviço Social competências e atribuições privativas da categoria nas mais diversas áreas, e compromisso ético dos Assistentes Sociais”. Palestrante – Maria da Graça M. G. Türck, Doutora em Serviço Social pela PUCRS. Professora no Serviço Social da ULBRA em nível de graduação até 2007. Experiência como Perita Assistente Social na área Cível e Penal.
16h – Explanação sobre o Tema do 4° Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais: "Fortalecer as Lutas Sociais Para Romper com a Desigualdade". Palestrantes – Diretoria do NUCRESS CELEIRO.
16h20min – Mensagem em comemoração ao Dia do Assistente Social.
16h30min – Encerramento com Coquetel.