quinta-feira, 15 de maio de 2014

HOJE!

Hoje é um dia de renovar a vida, a esperança, materializar a ousadia, caminhar sem medo, superar os “não”, sentir a brisa renovando os caminhos.
Hoje é um dia especial porque ele celebra a coragem, ele mostra a força coletiva de uma categoria profissional que ousou quebrar os paradigmas, quando rompeu com uma concepção de homem e de mundo que explicava a exploração pela responsabilização dos explorados.
Hoje é dia de sentir que o caminho é este, que as convicções superam as vaidades, que o dar-se as mãos constroem coletivos fortes apesar das diferenças.
Hoje é o dia em que nossa consciência ao olhar o mundo que está aí, consegue se apropriar de sua estrutura de exploração, mas também das possibilidades de construir caminhos de luta, na garantia dos direitos.
Hoje é dia de celebrar o dia dos assistentes sociais, homens e mulheres que continuam na busca da dignidade pela luta dos direitos.
Feliz 15 de maio, dia dos assistentes sociais!
Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Turck

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Na polêmica dos médicos cubanos, a disputa de direitos

Nada como uma decisão para que o preconceito de classe se explicite e desmascare os discursos de direitos na boca da classe dominante e de seus representantes – porta-vozes da opressão – instituídos e protegidos pela mídia corporativa e nos tribunais, travestidos de idoneidade moral e compromissada com a “verdade”, palavra que se torna palavrão na boca dos hospedeiros da opressão.

Em primeiro lugar, a classe médica – me pergunto, em que mundo vivem estes sujeitos de jaleco branco, cujo preconceito de classe se esconde e se explicita através de seus Conselhos? Em que momento se perderam? Deixaram para trás o Juramento de Hipócrates, para abraçarem a hipocrisia. Perderam o sentido de humanidade e sua conexão com a vida para olharem as pessoas que os procuram através do $ (cifrão).

Nós, assistentes sociais, que transitamos profissionalmente na política de saúde, sabemos muito bem como muitos desses sujeitos de jalecos tratam usuários do SUS ou até mesmo aqueles que necessitam de uma perícia médica. Nós, profissionais, sabemos o significado do preconceito de classe quando acompanhamos, sem podermos fazer algo, a desumanidade e a coisificação do humano que se materializa no atendimento da saúde pública, aos seus usuários, por muitos profissionais que o fazem sem o sentido de humanidade. É neste momento que o "nojo sartreano" passa a me acompanhar ao ouvir e observar estampado na mídia corporativa a tentativa de convencimento da população de que o preconceito de classe é o que deve predominar, através de argumentos sacanas disfarçados de apologia do direito. É nesse momento que faço a opção de descartar de meu cotidiano os representantes dessa mídia, tirando dos meus olhos jornais e revistas e de meus ouvidos o rádio e a televisão, porque não tenho mais estômago. Mas também descubro que não me fazem falta, porque a informação vou buscar em outras fontes.

Caminhando na estrada da resistência, começo a me dar conta em que becos o preconceito de classe e a defesa dos interesses da classe dominante se escondem para manter a desigualdade social e a opressão – na Justiça, que neste momento se explicita em algumas pessoas que, sem sombra de dúvidas, acham que são DEUS, outros têm certeza que são, e nós, simples mortais, ficamos com o grito preso na garganta, sem condições de pedir justiça.

E vou descobrindo que este momento de análise só foi possível porque, ao me apropriar do Projeto Ético-Político do Serviço Social, me dou conta que estar na luta e defender direitos é difícil e até mesmo paradoxal, porque todos têm direitos, até mesmo os dos jalecos brancos, que vomitam o preconceito de classe ao buscarem através de seus órgãos representativos caçar o direito ao atendimento à saúde de populações desprovidas de um atendimento de qualidade. Por mais que eu discorde frontalmente deste posicionamento...

Assistente social Maria da Graça Maurer Gomes Türck

terça-feira, 2 de julho de 2013

SERVIÇO SOCIAL: PROJETO ÉTICO-POLÍTICO E A ‘CURA GAY’!

Estamos às vésperas de uma votação importante no Congresso Nacional. Depois das náuseas provocadas pela aprovação em meados de junho do projeto apelidado de "cura gay" pela Comissão de Direitos Humanos, capitaneada pelo fundamentalista religioso deputado Marco Feliciano, o Brasil tem a oportunidade de mostrar, para além das mobilizações que estão na rua, que este é, sim, um novo momento na nossa história, que, finalmente, estamos chegando na maturidade de um país desenvolvido.

Mesmo assim, é preciso analisar a aprovação pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara deste projeto de decreto legislativo que autoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais. Este ato, infelizmente, dá guarida ao que de mais torpe existe no ser humano: a legalização do preconceito – a partir da prepotência, da ignorância, da desumanidade, ao lançar, em pleno século XXI, as trevas da Idade Média. Esta decisão retoma na história o recrudescimento da "caça às bruxas" – do tempo do Macartismo estadunidense e da inquisição católica europeia – os motivos são diferentes, mas a INTOLERÂNCIA é a mesma.

A orientação sexual, alguns afirmam, é uma determinação biológica, outros, uma opção, mas, independente de sua origem, com certeza não é uma doença que deva ser curada. Dentre tantos caminhos, é mais uma maneira de se amar e de se viver a intimidade, sem ameaçar os "homens de bem" – defensores da moral e dos bons costumes! QUE MEDO!

Palavras que lembram os tempos da ditadura militar, que amordaçaram por quarenta anos os anseios de democracia da juventude brasileira, muitas vezes calada pela força das baionetas, muitos, mortos pela tortura perversa e sádica dos torturadores, muitos, ainda hoje, perdidos, aguardam justiça. Novamente, estas vozes voltam para "acender a fogueira da inquisição" com respaldo, novamente, no que existe de mais retrógrado e torpe na sociedade brasileira.

É neste momento, em que a indignação me sufoca, que me manifesto na defesa de nosso Projeto Ético-Político. Como assistente social, independente de minhas crenças, do que levo para pautar minha vida pessoal, que lanço meu grito de indignação contra a barbárie social que está se instituindo na sociedade brasileira através da Comissão de Direitos Humanos – que ironia – da Câmara Federal. Este movimento se inicia apontando à orientação sexual, mas com certeza quer abrir o caminho para instaurar as trevas da Idade Média. É preciso que o coletivo profissional se movimente pela defesa intransigente dos direitos humanos e pela busca permanente de uma sociedade justa e igualitária, porque, segundo Brecht, "na manhã do novo dia, ainda na aurora, os abutres se levantarão em negras nuvens, em costas distantes, em vôo silente, em nome da ordem".
Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Türck

segunda-feira, 10 de junho de 2013

SERVIÇO SOCIAL E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS

Ah, as diferenças!!!

A realidade se materializa de forma intensa e verdadeira, e, ao nos apropriarmos dela, nos conectamos visceralmente com nossas diferenças em que o limite entre o respeito à diversidade e as nossas concepções de homem e mundo se alinham, muitas vezes, em caminhos paralelos que nunca irão se encontrar.

É nestes momentos que nos damos conta de como é difícil ser assistente social e ser fiel ao Projeto Ético-Político profissional!

Como é difícil olhar para nossos preconceitos, nossas crenças e nossos medos e lutar pela defesa intransigente dos direitos humanos!

Como defender direitos se o medo nos acompanha no cotidiano, ao absorvermos sem crítica o que a mídia corporativa "berra" quando defende a maioridade penal, deixando de lado o adolescente e vociferando aos quatro ventos que ele virou "menor bandido"?

Como defender direitos se nossas crenças, que nos ajudam a enfrentar o cotidiano, nos colocam frente à frente com pessoas com orientação sexual homoafetiva, que buscam seus direitos, e desafiam, nesta busca, o que é posto como "sagrado"?

Como defender direitos quando nossos preconceitos se conectam com as "vozes" mais retrógradas e conservadoras da sociedade quando estas gritam que um programa de assistência como a Bolsa Família é "bolsa de vagabundos"?

Como se incluir em movimentos em "busca de uma sociedade justa e igualitária" se concordamos que os movimentos sociais são movimentos de arruaceiros que só atrapalham o trânsito e a ordem social?

Como defender nosso Projeto Ético-Político indo contra o que está aí, nos posicionando em um caminho muitas vezes solitário e incompreendido?

Nestes momentos, ser assistente social passa pelo autoconhecimento de nossa humanidade, de nossas fraquezas, de nossos limites e de nossas possibilidades.

E vamos aprendendo que, ao nos defrontarmos com estas lutas internas cotidianas, devemos sempre chamar outro assistente social que já venceu e controla seus medos, crenças e preconceitos, para assumir, eventualmente, nosso lugar no atendimento a situações que ainda não estamos preparados para atender.

E continuamos aprendendo que ser assistente social em uma sociedade perversa e excludente é estar na luta cotidiana não só ocupando espaços de resistência, mas, principalmente, uma luta travada conosco mesmo, para ampliar nossa humanidade e articulá-la com os Fundamentos do Serviço Social na garantia e consolidação de direitos, sem que para isto possamos levar para este contexto nossos medos, crenças e preconceitos.

Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Türck

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Curso de Perícia Social em Porto Alegre - matrículas abertas!

Matrículas abertas para o Curso de Perícia Social em Porto Alegre, à noite, nas quintas e sextas-feira - 20, 21, 27 e 28 de junho de 2013 e 04, 05, 11, 12, 18 e 19 de julho de 2013, das 18:30 às 22:30.

Investimento: R$ 735,00 (R$ 35,00 na matrícula e o restante em até cinco vezes a combinar).

Entrar em contato pelo e-mail comercial@graturck.com.br.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

TODO DIA É DIA DO ASSISTENTE SOCIAL!


Quando o sol brilha no horizonte a sensação que nos envolve é que a vida se manifesta em todos os lugares. Naqueles que são visíveis a todos e naqueles que, escondidos,  esperam se tornar visíveis. E esta visibilidade social só é dada por uma profissão que forjada em suas lutas cotidianas explicita na sua própria contradição o significado da invisibilidade pela negação dos direitos. Logo, o assistente social ao olhar para o que está invisível, transforma o mundo cotidiano pela luta, pela esperança e pela humanidade que se espraia quando a indignação frente a injustiça se transforma e materializa nosso Projeto Ético-Político ao indicar o caminho pela orientação social da profissão.

Por isso, todos os dias, independente do lugar, quando o sol brilha, ele chega para celebrar o dia dos assistentes sociais, dos que não desistem, dos que lutam, dos que labutam na defesa dos direitos. Dos que chegam em casa cansados e quase exauridos, buscam na desesperança o fortalecimento da esperança para continuarem na luta para dar visibilidade aqueles que a sociedade teima em não reconhecer como sujeitos de direitos.

Logo, hoje, dia 15 de maio, é um dia para brindarmos, sem medo de dizer, somos assistentes sociais porque acreditamos que é possível ir a luta e manter a esperança, apesar de tudo e de todos.

Feliz dia dos assistentes sociais, homens, mulheres, brancos, negros de todas as cores, matizes de uma diversidade que sabe o significado da invisibilidade, que sabe o gosto da luta, que sabe o sabor amargo do preconceito, que sabe que só no coletivo conseguimos dar cor, vida e esperança ao cotidiano que muitas vezes tenta nos amarrar na tarefa para não pensarmos nas possibilidades.

Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Turck


O direito ao delírio (Eduardo Galeano)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Curso de Perícia Social em Porto Alegre

Lista de inscrições abertas, com no mínimo cinco e no máximo dez participantes.
Datas e dias a negociar com o grupo interessado.
Curso de 44 horas (4 horas não presenciais e 40 horas presenciais).


Opções:
1º) uma vez por semana de 8 horas/dia (cinco encontros)
2º) duas semanas corridas, à noite, de 4 horas (18 às 22 horas) – 10 encontros
3º) de 15 em 15 dias – de 8 horas/dia – cinco encontros
4º) uma vez ao mês – de 8 horas/dia – cinco encontros


As listas estão em aberto aos interessados – contato pelo e-mail comercial@graturck.com.br.
Em fechando as turmas, será feito o contato para se acertarem os dias, horários e o início do curso de Perícia Social em Porto Alegre, na sede da Graturck.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Questão de Gênero


Documentário que seguidamente é utilizado em cursos da Graturck, Questão de Gênero acompanha, durante um ano, a vida de sete pessoas que, em comum, têm o sentimento de que nasceram em um corpo que não era seu. Homens que nasceram mulheres e mulheres que nasceram homens contam como se descobriram transexuais e como buscam viver em sua verdadeira identidade de gênero. O documentário mostra os sonhos, alegrias, dramas e transformações vividos por essas sete pessoas que lutam para superar preconceitos, conflitos e barreiras em busca de uma vida mais feliz.

Documentário - 90 minutos
Direção, roteiro e produção: Rodrigo Najar
Direção de Fotografia: Elton Luz
Ass. de direção e edição: Têmis Nicolaidis
Produção: Coletivo Catarse (www.coletivocatarse.com.br)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

MOVIMENTOS PROFISSIONAIS E DE VIDA!

O ano de 2012 foi pródigo de conhecimento, aprendizagem e de descobertas onde conseguimos viver a vida de forma leve e comprometida. Para mim, estar em espaços de aprendizagem é sempre um momento em que compartilhamos vidas de todas as maneiras. Onde a escuta se faz presente de forma intensa e afetiva. Nesses encontros, fomos tecendo a rede afetiva e de aprendizagem, primeiro em Novo Hamburgo/RS, com o curso de Instrumentais técnicos-operativos, com ênfase na documentação, concluído em novembro de 2012. Intenso, desafiador e contraditório, onde se misturaram aos momentos de aprendizagem, um calor intenso a nos desafiar a cada encontro, mas que não impediu os momentos em que compartilhamos nosso cotidiano profissional e de vida.




Em seguida, o curso de Perícia Social, em Caxias do Sul/RS, concluído em novembro de 2012, sempre desafiador, sempre renovado e novo. Os cursos nunca se repetem. Todos eles partem de um eixo, mas sempre se agregam novos conhecimentos porque a aprendizagem é mútua.




Logo em seguida, com término em novembro de 2012, as Oficinas de Consolidação de Equipe Multidisciplinar no Atendimento à Violação de Direitos: Possibilidades e Limites, em Concórdia/SC, onde a Rede Interna foi a estratégia pedagógica fundamental para trabalharmos a consolidação da equipe e as novas propostas de intervenção no atendimento à violência.



E, em dezembro de 2012, rumamos para Teresina/PI, para o curso de Perícia Social, uma descoberta maravilhosa de um estado que descortina um Brasil um pouco desconhecido. Um calor intenso, isto que foi no inverno de lá. Vivi o calor do clima e me deliciei com o calor afetivo  das pessoas maravilhosas que conheci. Amei.




E também o ano não foi só trabalho, também deixei a vida me levar para muitos lugares, dentre eles, para Maceió, terra linda que já faz parte de minha história e de meus afetos. Rio São Francisco que garante a vida ao agreste. Ouro Preto, espaço de rebeldia e exemplo de luta contra a tirania, Grécia, o berço do conhecimento, inesquecível e Turquia, um mundo diferente a ser descoberto e respeitado.



E, em 2013, vamos para a vida!

Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Türck

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A CAMINHADA!


O processo dialético se constitui em movimentar conhecimento e vida e é nesse movimento constante que me encontro desde o início de 2012. É tão intenso que pouco sobrou para dar notícias, o que estou fazendo hoje.

Vamos compartilhar essa caminhada!!!

Em março de 2012, demos a partida com o curso de Instrumentais Técnicos-Operativos com ênfase na entrevista reflexiva dialética, em Santo Augusto/RS. O grupo de assistentes sociais que se formou foi criativo, desafiador, em que partilhamos experiências do cotidiano articulada com a teoria. E como fica fácil pensar e refletir a prática a partir dos Fundamentos do Serviço Social.

Santo Augusto/RS



Em maio de 2012, depois de um trabalho redobrado de janeiro a março, no mês de maio de 2012, mais precisamente em 19.05, o livro – Serviço Social Metodologia da Prática Dialética, foi lançado em Maceió, um projeto que levamos a contento com muito empenho e que saiu como se esperava. A sensação de vida sempre fica após a gestação e o parto, seja ele biológico ou intelectual, a sensação é a mesma, porque em ambos, nossa essência está presente. E em continuidade, o primeiro curso de Instrumentais Técnicos-Operativos com ênfase no Genograma de Confronto, ministrado para trinta assistentes sociais em Maceió. E como agente aprende ao compartilhar vida e conhecimento!

Maceió/AL


Outra experiência foi comemorar o dia dos assistentes sociais com uma palestra sobre Rede Interna, em um Simpósio em Rio Verde/Go. Foi intenso e contraditório, onde noventa por cento dos 200 assistentes sociais presentes, formados ou em formação, eram oriundos dos cursos em EAD. Foi um encontro direto com a contradição. O que ficou. Independente de nossa posição em relação a cursos de Serviço Social em EAD, eles oficialmente já existem – logo, discriminar os alunos e assistentes sociais oriundos dessa modalidade de formação, é violar direitos. Mas tenho consciência que temos um compromisso, que é exigir qualidade e aprofundamento teórico. E como categoria, independente de nossa posição individual, devemos ir à luta na garantia de uma formação de qualidade.

Rio Verde/GO


Na continuidade, em Porto Alegre, dois cursos de Perícia Social encerrados, um à noite, duas semanas seguidas e com encerramento em 16.07.2012 e outro, mensal, com final em 02.08.2012.

GRATURCK/Porto Alegre


E esses dois cursos realizados no novo local da GRATURCK, com alto astral.

Em 20.07.2012, realizamos uma palestra em Palmeira das Missões/Rs. Com o seguinte enfoque: Repercussões do abandono na infância: como trabalhar com crianças e adolescentes institucionalizados, cuidando do cuidador e Rede Interna, promovido pelo Lar Infantil Adventista ‘Nosso Amiguinho’, o Juizado da Infância e da Juventude e a Promotoria da Infância de Palmeira das Missões/RS.

Palmeira das Missões/RS

No início de agosto de 2012, fomos para Maceió, para mais um curso de Perícia Social com ênfase nas políticas públicas, para trinta e dois assistentes sociais, onde trabalhamos a Perícia Social indireta, isto é, sem acionar a Justiça, ampliando a garantia de direitos no convencimento de instâncias hierárquicas superiores na consolidação desses direitos. Nesse curso trabalhamos intensamente a autonomia profissional e a superação da subserviência da área social à área médica, uma luta a ser mantida até a conquista de espaços profissionais de respeito, independente da profissão que cada sujeito exercer.

Maceió/AL


Em setembro de 2012, a Oficina de Articulação Teórico-Prática na construção da Rede Interna, em Santo Augusto/RS, com profissionais ligados ao Judiciário, a Segurança, a Secretaria de Assistência Social e a Secretaria de Educação. Foi um dia de muito trabalho, onde se pode experienciar que desarticulados nos isolamos, não compartilhamos, gastamos energia inutilmente, nos frustramos e principalmente, violamos direitos.

Santo Augusto/RS


E nos dias 12 e 13 de setembro, a continuidade do curso de Instrumentais Técnicos-Operativos com ênfase no Genograma de Confronto, em Erechim/Rs, com os participantes do NUCRESS da região.  Todos os anos, trabalhamos com esse grupo e vamos aprofundando e ampliando nossos conhecimentos a respeito do núcleo duro da profissão.

Erechim/RS



E em outubro de 2012, iniciamos duas, das seis oficinas sobre ‘A consolidação da equipe multidisciplinar no atendimento a violação de direitos: possibilidades e limites’, para o CREAS, em Concórdia, Santa Catarina, com término em novembro de 2012.

Está sendo um ano muito bom, com muita criatividade, parceria, compartilhamento e novas descobertas. É o devir que nos leva ao topo da vida e do conhecimento. Continuamos na luta...

Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Türck