sexta-feira, 23 de abril de 2010

14 de maio inicia o Curso Perícia Social!

Curso Perícia Social

Inscrições abertas!

Carga-horária: 44h


Ementa: A Perícia Social como área de trabalho especializada e sua interlocução entre a mediação, preservação, garantia e conquista dos direitos dos usuários na intersecção com o Direito e a Justiça na sociedade.

Sinopse: A constituição da Perícia Social no âmbito do Poder Judiciário, na Assistência Judiciária e no trabalho autônomo. Qualificação dos processos de trabalho dos Assistentes Sociais na elaboração da documentação: diferenciação do uso de Laudo Pericial, Estudo Social e Parecer Técnico.


Datas e horários:

14 de maio (sexta-feira): 19h às 22h
15 de maio (sábado): 9h às 12h e 13h às 18h30
16 de maio (domingo): 9h às 12h e 13h às 18h30
21 de maio (sexta-feira): 19h às 22h
22 de maio (sábado): 9h às 12h e 13h às 19h
25 de junho (sexta-feira): 19h às 22h
26 de junho (sábado): 9h às 12h e 13h às 19h


Matrícula: R$ 35,00

Investimento: até 3 parcelas de R$ 270,00 ou R$ 735,00 à vista (curso e material didático)

Informações
matriculas@graturck.com.br
(51) 3072.0280
das 13h30 às 17h30

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Matrículas abertas para o Curso Gestão Social: Elaboração de Projetos

Curso Gestão Social: Elaboração de Projetos (GSP)

Inscrições abertas!

Carga-horária: 58h

Ementa: As Transformações da Sociedade Contemporânea e a Gestão Social. A construção de projetos sociais: conceitos, ciclo (identificação, concepção, execução, monitoramento e avaliação) e respectiva documentação. Noções de captação de recursos para projetos sociais ‐ observatório de editais.

Sinopse: Neste curso, os alunos construirão projetos sociais articulados com as expressões da questão social onde serão apresentadas experiências concretas desenvolvidas por diferentes atores sociais da esfera público‐privada. Os projetos serão assessorados pelos professores e discutidos com o conjunto dos alunos. Cada participante deverá, a partir dos conteúdos desenvolvidos, construir um projeto social que possa ser aplicado no seu processo de intervenção profissional. Serão utilizados diversos materiais impressos e mídias digitais.

Datas e horários:

14 de maio (sexta-feira): 19h às 22h
15 de maior (sábado): 9h às 12h e 13h às 18h30
16 de maio (domingo): 9h às 12h e 13h às 18h30
29 de maio (sábado): 9h às 12h / 13h às 18h
30 de maio (domingo): 9h às 12h e 13h às 18h
4 de junho (sexta-feira): 19h às 22h
5 de junho (sábado): 9h às 12h e 13h às 18h
11 de junho (sexta-feira): 19h às 22h
12 de junho (sábado): 9h às 12h e 13h às 18h

Matrícula: R$ 35,00

Investimento: até 3 parcelas de R$ 330,00 ou R$ 900,00 à vista (curso e material didático)


Informações:
matriculas@graturck.com.br
(51) 3072.0280
das 13h30 às 17h30

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PRECONCEITO E SERVIÇO SOCIAL

A palavra preconceito pressupõe se ter um conceito de algo que não se conhece. E este conceito é sustentado na sua essência pela exclusão.

- Não conheço, não quero conhecer e tenho raiva de quem conhece!

Quem nunca ouviu esta frase, dita, quase sempre, no meio de alguma discussão polêmica?

Muitas vezes, ela vem para desqualificar a argumentação contrária e também para materializar com força o preconceito. Logo, se apropriar do preconceito é poder sair do aparente em que se tenta vendê-lo como parte integrante de uma pessoa, de um grupo ou de etnias! Mas se sabe que ao se lidar com o preconceito, não se vai à essência! Não existe interesse em ir à essência!

Porque um dos motivos está ligado a sua própria origem. Ora,o preconceito foi construído e vem se consolidando na sociedade capitalista ocidental por um campo de valores instituído para dar sustentação a esta sociedade de classes, excludente e perversa. Ele vai minando as diferenças, valorando os sujeitos a partir da divisão de classes a que estes pertencem, excluindo as etnias, manipulando a história da civilização, omitindo fatos, valorizando as ‘vitórias’ dos opressores e incentivando o ódio nas relações.

Cabe então a pergunta: Como o preconceito transita no cotidiano profissional dos assistentes sociais?

Inicialmente ele surge excluindo a profissão por ela lidar com os pobres, no jargão dos opressores. Logo, no mercado, o Serviço Social se torna uma profissão desqualificada e mal remunerada. Em seguida, por ser uma profissão constituída, na sua maioria, por mulheres. Na contemporaneidade, além do gênero, discriminada por ser constituída pela diversidade racial e sexual. E o preconceito contra a profissão vai se consolidando quando os assistentes sociais, ao concretizarem o Projeto Ético-Político profissional, se confrontam com o status quo. Portanto, o Serviço Social se torna uma profissão mal vista e no cotidiano, a fala que se ouve, muitas vezes explicita a materialidade do preconceito: “lá vêm as moças boazinhas, defensoras de bandidos!”.

Entender o preconceito com e na profissão é se apropriar do conhecimento de que o Serviço Social é discriminado por tabela pelo próprio preconceito que exclui os seus usuários, isto é, os sujeitos que trazem em suas vidas várias expressões da Questão Social. Esses, como os meninos de rua, as meninas exploradas sexualmente, etnias historicamente escravizadas, dependentes químicos, como os usuários de “crack”, todos, resíduos sociais, excluídos pelo próprio preconceito, cuja raiz tem origem na sociedade dividida em classes sociais. Sem levar em conta, o preconceito sexual que discrimina os homossexuais, os gays, as lésbica se os transsexuais. E aqueles que materializam a sua exclusão pela concentração da propriedade privada, como os sem teto, os sem terra, os sem nada.

O preconceito não permite a pergunta que não quer calar: Qual é a origem da desigualdade social?

E não permite, porque ao respondê-la, se levantará todos os níveis de responsabilidade na construção da desigualdade. E para isso, não há espaço na sociedade. Para dar visibilidade a essa responsabilidade é necessário ocupar o espaço de resistência, é trabalhar com o sujeito social em seu cotidiano, para entender os meandros da estrutura da sociedade capitalista e sua necessidade de manter e consolidar a Questão Social, porque é ela que lhe dá sustentação e oportuniza a classe dominante todas as benesses do mundo em detrimento dos direitos da maioria!
Assistente Social Maria da Graça Türck

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Clipping social

Veja abaixo a notícia publicada no site do CFESS no dia 06/04/2010, sobre a Resolução nº569, que trata das denominadas Práticas Terapêuticas:

Em cumprimento à deliberação do 38º Encontro Nacional CFESS/CRESS, o CFESS divulgou nesta última sexta-feira, 26 de março de 2010, a Resolução CFESS nº 569, que "Dispõe sobre a VEDAÇÃO da realização de terapias associadas ao título e/ou ao exercício profissional do assistente social".

Além da Resolução, foi divulgado também um texto de natureza teórico-política apresentando as principais questões comumente abordadas nas discussões sobre práticas terapêuticas e Serviço Social.

"O CFESS publiciza, neste documento, elementos que considera fundamentais para a compreensão exata, pela categoria, da Resolução CFESS nº569. Seu conteúdo busca contribuir com o debate sobre competências e atribuições da profissão, conforme Lei 8662/1993 e os princípios e diretrizes do Projeto ético-político profissional, complementando assim a referida resolução e o primeiro documento publicado pela COFI/CFESS, em 2008", assina a diretoria do Conselho Federal.

O documento traça um breve histórico do debate sobre Práticas Terapêuticas e Serviço Social brasileiro e apresenta fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos que orientam a Resolução nº569/2010. Além disso, o documento desmistifica alguns argumentos simplistas, e por vezes equivocados, sobre o tema.


Leia a Resolução CFESS nº569/2010

Conheça o documento "Serviço Social e Reflexões Críticas sobre Práticas Terapêuticas"


E veja mais!

Leia o documento sobre Práticas Terapêuticas elaborado pela Cofi

Conheça o Parecer Jurídico N.º 11/09 sobre Práticas Terapêuticas

Conheça o Parecer Jurídico N.º 16/08 sobre Práticas Terapêuticas

Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta – 2008/2011
Comissão de Comunicação

Rafael Werkema - Assessor de Comunicação - JP/MG - 11732
comunicacao@cfess.org.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Migrantes da Cana

Primeiro episódio da série Trabalhadores de canaviais, para a TV Brasil - produzida pelo Coletivo Catarse de Comunicação registra as condições de vida dos cortadores de cana e suas famílias, que chegam do Maranhão em Guariba - cidade que bóia no mar de cana do interior de São Paulo. Para os cortadores: muito esforço e baixo salário, num sistema vicioso de lucro por produtividade, em que quem roça mais também enriquece mais o patrão.



Assista ao 2º episódio

segunda-feira, 5 de abril de 2010

SERVIÇO SOCIAL, QUESTÃO SOCIAL E RESISTÊNCIA!

Durante minha trajetória profissional, sempre, quando perguntada por assistentes sociais, profissionais de outras categorias e de alunos sobre a concepção de Serviço Social, me confrontava com a seguinte questão:

Afinal, o que é Serviço Social?

Inicialmente sentia uma espécie de susto, depois um "nó" na garganta e passava a explicar a profissão descrevendo ou a rotina institucional ou, então, a explicava através dos instrumentais, dizendo: "nós fizemos entrevista, grupos, visita domiciliar ou, então, nós atendemos a família". E aquele gosto amargo permanecia. Eu sabia que era diferente, mas não sabia dizer, explicar. E essa falta de conhecimento me remetia à questão da identidade e do objeto profissional.

Nesta longa caminhada profissional, fui aprofundando o meu conhecimento sobre inúmeras refrações da Questão Social, como: dependência química, violência doméstica, abuso sexual, exploração do trabalho infantil, abandono, adoção, Redes, dentre tantas outras. Mas este conhecimento, embora fundamental, não me respondia a questão sobre a profissão. E, assim, fui caminhando em busca da resposta que me desse segurança no cotidiano profissional, que me garantisse possibilidades de fazer os enfrentamentos nos espaços profissionais, quando um chefe ou, então, outro profissional, que não fosse assistente social, dissesse o que eu teria que fazer, sabendo mais do que eu sobre a profissão que eu exercia. Portanto, precisava saber para que a minha auto-estima profissional não sucumbisse a qualquer questionamento.

O meu primeiro movimento foi o de me apropriar teoricamente dos fundamentos do Serviço Social, não só estudando Martinelli, José Paulo Neto ou Iamamoto, dentre outros, mas principalmente buscando a Teoria Marxista e me apropriando do Método Dialético Materialista. O segundo movimento foi o de me apropriar do significado teórico de nosso Projeto Ético-Político, que nada mais é do que se apropriar da contradição e ocupar os espaços de resistência. O terceiro movimento foi a apropriação da Questão Social como objeto genérico do Serviço Social, em que fica explicitado, delimitado, qual o espaço do social que cabe ao Serviço Social. O quarto movimento foi a articulação desses fundamentos na prática, articular a teoria à prática cotidiana, isto é, a aplicabilidade do Método Dialético Materialista através da Metodologia da Prática Dialética, na qual tão intensamente trabalhei, apliquei e defendi em Tese de Doutorado, referendada e aprovada por Maria Lúcia Martinelli.

Desde que comecei essa caminhada entendi e me apropriei dos Fundamentos do Serviço Social e passei a nomeá-los de Núcleo Duro da profissão a partir de 2006. Essa apropriação me possibilitou, então, finalmente, responder a tal pergunta: "Afinal, o que é Serviço Social?".

E a respondi premida pelas circunstâncias, em 2008, em São Luis do Maranhão, antes de iniciar o Curso de Perícia Social, promovido pelo Ministério Público. Fui procurada pela TV local, que estava cobrindo o evento, e as assistentes sociais solicitaram que eu desse uma visão exata da profissão, para que entendessem que o Serviço Social não se restringia a atender os pobres e a dar cestas básicas.

Já com os fundamentos maturados, respondi imediatamente: Serviço Social é uma profissão que dá visibilidade ao invisível, àquilo que ninguém quer ver. Logo, trabalha na ótica dos direitos, ocupando espaços de resistência.

E esta definição me deu o sentido do Serviço Social como profissão e de sua operacionalização no cotidiano dos sujeitos, usuários atendidos diariamente pelos assistentes sociais. E senti um orgulho imenso de ser assistente social!

Logo, trazer as cotas, a luta das mulheres, o MST, é dar visibilidade ao movimento da sociedade e sua estrutura centrada na relação capital e trabalho. É a denúncia pública dos marcos de violação de direitos que chega a nós, assistentes sociais, pelo sujeito, através do dependente químico, da violência do pai contra os filhos, da menina explorada sexualmente. Então, transitar profissionalmente entre o macro e o micro que a Questão Social nos proporciona como objeto profissional nos dá a dimensão exata da ocupação do espaço de resistência, o lugar que nos cabe na defesa dos direitos.

Assistente Social Maria da Graça Türck

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Conheça parte do Ventre



Grande parte deste vídeo foi filmado pelas crianças do Ventre Livre, editado pela Catarse e representa um trabalho de 9 meses neste Ponto de Cultura.

Ponto de Cultura é uma ação do Governo Federal parte do programa Cultura Viva que fomenta iniciativas culturais em comunidades de todo o Brasil. O Ventre Livre é uma proposta da Catarse e tem a parceria da Graturck.