segunda-feira, 19 de março de 2007

AS AVES DE RAPINA DO SOCIAL!

A esperança de um mundo melhor sem grandes transformações bombásticas, mas que garanta, no mínimo, a dignidade das pessoas, é um desejo que parece tão distante!

É como vislumbrar lá longe uma luz tênue e difícil de alcançar. Porque é necessário, antes de tudo, se respeitar a vida, a dignidade e os direitos. É necessário partilhar e compartilhar. É necessário abrir o espaço para a verdade, para o diálogo das diferenças.

É preciso olhar o outro e estender a mão. É necessário que a energia dos sujeitos seja movida pela ética para a conquista de relações que privilegiem o humano em detrimento à mercadoria.

É necessário então, acabar com as Aves de Rapina do Social. Os porta-vozes da opressão, da indiferença social, da ambição sem limites, de poder, de dinheiro e de visibilidade.

As Aves de Rapina estão atentas a qualquer movimento de mudança. Tem todo o espaço do mundo para achincalhar os ideais. Para desqualificar os sonhos. Para transformar crianças e adolescentes em monstros. Para tripudiar na sede de justiça.

As Aves de Rapina do Social têm os olhos acesos e brilhantes para ver e atacar qualquer movimento de esperança.

Elas culpabilizam a todo momento a natureza, por exemplo, pela mortandade dos peixes no rio dos Sinos em São Leopoldo; pela infestação de cascudos em Bagé; e pelo aquecimento da terra.

As Aves de Rapina trabalham silenciosamente e traiçoeiramente na eliminação da esperança! Estão em todo o lugar. Olho para os lados, lá estão elas. Olho para cima, lá estão elas. Olho para baixo, lá estão elas!

Elas ocupam todos os espaços, não deixando nenhum lugar para quem ainda tem esperança por um mundo melhor.

As Aves de Rapina do Social aplaudem a matança dos inocentes, culpabilizam a pobreza, esterilizam as adolescentes e criminalizam os movimentos pelos direitos.

As Aves de Rapina do Social estão belas e soltas circulando por aí, bem articuladas para continuarem matando a esperança.

Até quando?!

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