
E quero, neste momento de profundo pesar, prestar minha homenagem àquela que marcou indubitavelmente a minha construção como sujeito e como assistente social.
Mestra que me ensinou a pensar reflexivamente, a buscar o conhecimento, a amar o Serviço Social e a Filosofia, em anos duros de repressão ao livre pensar.
Suas aulas, muitas vezes difíceis de acompanhar pelas metáforas usadas, hoje compreendidas com muito maior discernimento, porque distanciadas da época da ditadura e da mediocridade galopante, continuam a fazer parte permanente de minha essência como pessoa e como profissional.
Com certeza, o Serviço Social ficou mais órfão pela perda de uma das figuras mais humanas, mais comprometidas e pelo imenso conhecimento que legou às gerações de Assistentes Sociais.
Querida Mestra, a dor e a saudades são imensas, e só posso te dizer obrigada.
Obrigada por ter compartilhado a tua humanidade e o teu saber. Obrigado por fazer parte de minha construção.
Obrigado...

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