O CONSUMIDOR é aquele que não se reconhece mais em sua humanidade, que todos os dias, ao levantar, pensa em consumir para aplacar a ansiedade, a infelicidade, a tristeza, para levar o dia, que, mesmo com sol, perde o significado, porque não pode consumir.
Logo, é necessário ir em busca da ‘coisa’ para PARECER feliz.
E, quando a violência bate à porta de qualquer cidadão, por que perguntar sobre a droga, sobre a violência, sobre a gravidez precoce, se não vamos fundo na discussão sobre a perversidade da publicidade que destrói a infância e produz adultos insatisfeitos?
A objetivação da subjetividade tem como objetivo transformar a essência da humanidade individual em UM consumidor, buscando cimentar o “buraco” criado pela não vivência do significado do ser, em coisa que deve ter sentido somente no PARECER.
Onde começa a transformação dos sujeitos em consumidores, logo, em coisas, cuja subjetividade vai aos poucos sendo transformada pela objetivação e pela subjetivação, tecidas como se fossem uma teia de aranha, que aprisionam os sujeitos pela falsa luz que aparentemente irradiam?
A seguir, observe no filme a publicidade como o braço forte da sociedade capitalista contribuindo com a consolidação da alienação e com a destruição da infância.
Assistente Social Maria da Graça Maurer Gomes Turck
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