sábado, 23 de julho de 2011

A fetichização da sociedade capitalista fica mais fácil de ser percebida em momentos como este

Morreu a cantora Amy Winehouse.
À parte de ser uma grande voz, o resto é produto da indústria - sua imagem, sua obra, até mesmo seu caráter.
Em praticamente todos os sites da mídia de massa, o pesar pela perda da cantora dura praticamente apenas 1 parágrafo, vindo, na sequência, estímulos para que as pessoas consumam, mais uma vez - e agora especialmente - as produções com Amy, que levam a marcas e locais que vendem coisas - entre estas, o estilo de vida e a própria obra da cantora.


Amy há muito já havia se rendido às drogas.
Era óbvio que seu corpo não suportaria muito mais tempo.
E a indústria a sugou em cada segundo que pôde no espetáculo que virou sua vida.
Agora, em sua morte, não deixará cinza sobre cinza, esgotando tudo o que for possível até que ninguém mais lembre quem era a pessoa Amy Winehouse.

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