É mais fácil aceitar do que lutar!
É mais fácil ser desleal do que manter a ética!
É tão mais fácil ser hospedeiro do que ser protagonista!
Em um mundo com estas relações, estar na luta e na defesa de direitos, é caminhar quase sozinha.
Mas quase, só quase...
Como me dizia uma amiga, sempre que chegávamos ao fundo do poço da desesperança, existe uma tribo perdida por aí. Logo, é só nos acharmos em um coletivo e saberemos que não estamos sozinhos na luta contra a intolerância, contra a ignorância, contra o egoísmo, contra o individualismo, contra a opressão, contra a violação de direitos...
Portanto, para nós assistentes sociais, sempre teremos que escolher neste imenso “rebanho”.
A escolha sempre será dicotômica: ou “ovelhas” que seguem sem questionar porque logo ali receberão as benesses do patrão; ou as “ovelhas negras”, que não negociam seu Projeto Ético-Político e conseqüentemente sua dignidade.
Com certeza, com todas as intempéries, com todas as ameaças, com todas as dificuldades, a minha escolha sempre será a defesa intransigente dos direitos humanos e a busca por uma sociedade mais justa e igualitária.
Feliz dia dos assistentes sociais a todas as “ovelhas negras” que não aceitam a “canga” da opressão, porque sabem que a “canga” do patrão traz o brilho fácil da opressão e mata a dignidade da vida...
Maria da Graça Türck
Um comentário:
As (os) ovelhas negras não estão sozinhos e os laços que unem esta espécie são verdadeiros, as relações que estabelecem são de verdade. Os ovelhas negras se relacionam como seres humanos ao contrario das(os) "ovelhinhas boazinhas" que se relacionam com o coordenador tal, com o gerente tal, com o deputado... em suma o ser humano e abafado pelo cargo.
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