Dia 12, 20h, em Pelotas, no Teatro Guarany.
Dia 13, 20h, em Porto Alegre, no Cinebancários.
Dia 15, em Canela.
Dia 16, 21h, em Porto Alegre, no Odomodê.
Sinopse:
O filme narra a trajetória do Tambor de Sopapo, que carrega a história da diáspora africana no Rio Grande do Sul. Sua matriz vem pelas mãos e mentes dos africanos escravizados para a região das charqueadas, ao extremo sul do Brasil. É considerado sagrado, retumbando o som por séculos de um purificar religioso para os rituais de matança - realidade presente nas propriedades que produziam o charque entre os séculos XXVIII e XIX. Mas, a partir na década de 1950, inicia seu caminho no carnaval, quando surgiram as primeiras escolas de samba do estado. O Grande Tambor conta uma parte da história sobre a contribuição dos afrodescendentes na formação simbólica e cultural do povo do Rio Grande do Sul. Sobreviveu pelas mãos de Mestre Baptista, Griô, que preservou a memória e a arte da fabricação de um instrumento de som grave e marcante e que hoje é patrimônio brasileiro.
Assista ao trailler:
Esta é uma produção do Coletivo Catarse, com apoio do IPHAN - Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Agenda de dezembro
Curso de Perícia Social para os assistentes sociais do Ministério Público Federal e Territórios, de 9 a 14 de dezembro de 2010. E dia 20 e 22, Perícia Social para a Justiça Federal previdenciária em Santo Antonio da Patrulha e Butiá, no RS.
Novos cursos, assessorias e consultorias, só em 2011.
Novos cursos, assessorias e consultorias, só em 2011.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A Favela Hollywoodizada
- via aNImOt
Não, eu não gostei do Tropa de Elite 2. Nem poderia gostar. Em toda sua pretensão de nos iluminar sobre a conjuntura atual do Rio, o filme não passa de um pastiche de filme hollywoodiano, obedecendo, inclusive, às suas premissas mais elementares: (I) O elogio permanente à violência, demonstrada como forma máxima da expressão humana; (II) A castração das personagens, assexuadas até quando se insinuam (aqui, nem isso), reles autômatos sem libido; (III) A invisibilização da questão social, o Trabalho inexiste, tampouco qualquer menção à sua exploração. Está tudo lá, a violência é o ápice da expressão, quem domina a técnica para empregá-la mais e melhor é justamente para quem os holofotes se voltam, não existe troca de libido - ou possibilidade de -, tampouco - e principalmente - não existe questão social: Onde é que estão os fundamentos econômicos de tudo aquilo? A favela é demonstrada como um amontoado de pequenos empreendedores explorados pelos aneis burocráticos do Estado - pior do isso, a favela é narrada como se sempre estivesse ali o que, por tabela, sempre estará. Sem embargo, uma naturalização imperdoável.
ps: os grifos são nossos
Não, eu não gostei do Tropa de Elite 2. Nem poderia gostar. Em toda sua pretensão de nos iluminar sobre a conjuntura atual do Rio, o filme não passa de um pastiche de filme hollywoodiano, obedecendo, inclusive, às suas premissas mais elementares: (I) O elogio permanente à violência, demonstrada como forma máxima da expressão humana; (II) A castração das personagens, assexuadas até quando se insinuam (aqui, nem isso), reles autômatos sem libido; (III) A invisibilização da questão social, o Trabalho inexiste, tampouco qualquer menção à sua exploração. Está tudo lá, a violência é o ápice da expressão, quem domina a técnica para empregá-la mais e melhor é justamente para quem os holofotes se voltam, não existe troca de libido - ou possibilidade de -, tampouco - e principalmente - não existe questão social: Onde é que estão os fundamentos econômicos de tudo aquilo? A favela é demonstrada como um amontoado de pequenos empreendedores explorados pelos aneis burocráticos do Estado - pior do isso, a favela é narrada como se sempre estivesse ali o que, por tabela, sempre estará. Sem embargo, uma naturalização imperdoável.
ps: os grifos são nossos
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