Esta recebe 25 vezes mais recursos do Governo Federal que...
Senadora agrofundamentalista Kátia Abreu e seus boizinhos.
...estes.
População entrando em fazenda entregue para a Reforma Agrária.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Questão Provocativa: Ruralistas recebem do governo recursos 25 vezes a mais do que envolvidos na Reforma Agrária
É o que diz o Professor da American University, em Washington D.C., Miguel Carter, que concluiu o trabalho de organizar o livro "Combatendo a Desigualdade Social – O MST e a Reforma Agrária no Brasil" - um estudo iniciado em 1991. É um lançamento da Editora UNESP, que reúne colaborações de especialistas sobre a questão agrária e o papel do MST pela luta pela Reforma Agrária no Brasil. Ele conversou com Paulo Henrique Amorim por telefone e a entrevista pode ser conferida na íntegra no site da Cooperativa Catarse, clicando-se aqui.
Em determinado momento, ele informa: "Há um capítulo em que eu considero sete recursos internos que o MST desenvolveu para fortalecer sua atuação, nesse processo de fazer a luta na terra, de fortalecer as suas comunidades, seus assentamentos. E aí tem alguns detalhes, alguns números interessantes. Porque eu apresento dados do volume de recursos que são repassados para entidades parceiras por parte do Governo Federal. Eu sublinho no rodapé dessa mesma página o fato de que as principais entidades ruralistas do Brasil têm recebido 25 vezes mais subsídios do Governo Federal (do que o MST). E o curioso de tudo isso é que só fiscalizado como pobre recebe recurso público. Mas, sobre os ricos, que recebem um volume de recursos 25 vezes maior que o dos pobres, (sobre isso) ninguém faz nenhuma pergunta, ninguém fiscaliza nada. Parece que ninguém tem interesse nisso. E aí o Governo Federal subsidia advogados, secretárias, férias, todo tipo de atividade dos ruralistas. Então, chama a atenção que propriedade agrária no Brasil, ainda que modernizada e renovada, continua ter laços fortes com o poder e recebe grande fatia de recursos públicos. Isso são dados do próprio Ministério da Agricultura, mencionados também nesse capítulo. Ainda no Governo Lula, a agricultura empresarial recebeu sete vezes mais recursos públicos do que a agricultura familiar. Sendo que a agricultura familiar emprega 80% ou mais dos trabalhadores rurais".
O QUE VOCÊ ACHA DISSO?
*os grifos são nossos
Em determinado momento, ele informa: "Há um capítulo em que eu considero sete recursos internos que o MST desenvolveu para fortalecer sua atuação, nesse processo de fazer a luta na terra, de fortalecer as suas comunidades, seus assentamentos. E aí tem alguns detalhes, alguns números interessantes. Porque eu apresento dados do volume de recursos que são repassados para entidades parceiras por parte do Governo Federal. Eu sublinho no rodapé dessa mesma página o fato de que as principais entidades ruralistas do Brasil têm recebido 25 vezes mais subsídios do Governo Federal (do que o MST). E o curioso de tudo isso é que só fiscalizado como pobre recebe recurso público. Mas, sobre os ricos, que recebem um volume de recursos 25 vezes maior que o dos pobres, (sobre isso) ninguém faz nenhuma pergunta, ninguém fiscaliza nada. Parece que ninguém tem interesse nisso. E aí o Governo Federal subsidia advogados, secretárias, férias, todo tipo de atividade dos ruralistas. Então, chama a atenção que propriedade agrária no Brasil, ainda que modernizada e renovada, continua ter laços fortes com o poder e recebe grande fatia de recursos públicos. Isso são dados do próprio Ministério da Agricultura, mencionados também nesse capítulo. Ainda no Governo Lula, a agricultura empresarial recebeu sete vezes mais recursos públicos do que a agricultura familiar. Sendo que a agricultura familiar emprega 80% ou mais dos trabalhadores rurais".
O QUE VOCÊ ACHA DISSO?
*os grifos são nossos
quarta-feira, 24 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
CURSOS GRATURCK 2010 - MATRÍCULAS ABERTAS!
Curso Questão Social (QS)
Inscrições abertas!
Carga-horária: 20h
Ementa: A Questão Social e sua apreensão como objeto do Serviço Social. Sua configuração nos espaços de prática e seu desvendamento na vida dos sujeitos, qualificando os processos de trabalho no cotidiano profissional.
Sinopse: Através do reconhecimento da Questão Social como objeto do Serviço Social, pretende‐se dar visibilidade à aplicabilidade do Projeto Ético‐Político da profissão. Para tanto, utiliza‐se uma metodologia de aplicação do Método Dialético‐Materialista, que vai trazer à tona a contextualização de uma realidade através da visualização das categorias historicidade, contradição e totalidade, fundamentais na apreensão do objeto para a consolidação da identidade profissional nos espaços institucionais e na qualificação dos processos de trabalho dos Assistentes Sociais. Metodologia esta recentemente consolidada como Metodologia da Prática Dialética.
Datas e horários:
9 de abril (sexta-feira): 19h às 22h
10 de abril (sábado): 9h às 12h e 13h às 18h30
11 de abril (domingo): 9h às 12h e 13h às 18h30
10 de abril (sábado): 9h às 12h e 13h às 18h30
11 de abril (domingo): 9h às 12h e 13h às 18h30
Matrícula: R$ 35,00
Investimento: até 3 parcelas de R$ 110,00 ou R$ 300,00 à vista
sexta-feira, 12 de março de 2010
Clipping social
Do site do CFESS:
XIII CBAS: quase 1.400 trabalhos foram inscritos
Mil e quatrocentos. Este é o número aproximado de trabalhos inscritos o XIII Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, que acontece entre os dias 31 de julho e 5 de agosto, em Brasília (DF).
Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 9 de março, pela Alvo, empresa responsável pela produção desta edição do CBAS, durante a reunião do Grupo de Trabalho dos Organizadores, que conta com o CFESS, ABEPSS, CRESS-DF e ENESSO.
De acordo com o relatório, foram inscritos 1.386 trabalhos, sendo 1.108 para apresentação oral e 278 posteres. Do total, 40% são resultados de pesquisas, 34% de reflexão teórica, 16% de relatos de experiências e 10% de sistematização do trabalho profissional.
Ainda segundo a Alvo, os eixos temáticos mais representados foram Projeto ético-político profissional, trabalho e formação (208 trabalhos); Direitos da infância, adolescência, juventude e velhice (161 trabalhos); e Espaços sócio-ocupacionais, relações e condições de trabalho do/a assistente social (150 trabalhos).
Os trabalhos estão sendo enviados para os/as professores pareceristas para avaliação. O resultado será divulgado em abril no site oficial do CBAS.
A quantidade de trabalhos inscritos vem reafirmar o CBAS como um evento não só de natureza político-científica, cujos debates subsidiam a construção da agenda das entidades nacionais da categoria para o próximo triênio, mas também como importante espaço de divulgação da produção científica e técnica do Serviço Social.
Segundo a presidente da ABEPSS, Elaine Behring, o número de trabalhos recebidos confirmou a tendência de ampliação sistemática no envio de comunicações, que vem se firmando nos últimos eventos do Serviço Social. "É uma resposta contundente à convocação das entidades, com um aumento em relação ao Congresso anterior, que nos deixa muito felizes. Isso expressa o amadurecimento da área no âmbito da pesquisa e da investigação no âmbito do trabalho profissional e reafirma o reconhecimento do CBAS como um importante espaço de troca de experiências técnico-científicas", afirmou Behring.
Já a presidente do CFESS, Ivanete Boschetti, destacou os eixos temáticos mais representados. "Surpreendeu-nos positivamente o aumento significativo de trabalhos nas áreas relativas ao projeto ético-político profissional e espaços sócio-ocupacionais, o que indica um interesse importante no debate sobre o Serviço Social, o trabalho e o projeto ético-político do/a assistente social", concluiu.
Reunião administrativa
A reunião do GT do XIII CBAS que começou na segunda (8/3) e se estendeu até na terça (9/3) foi realizada para a apresentação do relatório de trabalhos recebidos e para discutir questões de âmbito administrativo do evento.
Além da apresentação de orçamentos diversos em relação à infraestrurura do CBAS, que deve receber três mil participantes, foram abordadas as questões de patrocínio, projeto artístico cultural e pacotes de hospedagem, entre outros. Os/as integrantes do GT fizeram também uma visita ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Outro ponto de pauta de destaque foi a elaboração de uma nota pública de esclarecimento sobre o XIII CBAS, considerando alguns questionamentos quanto ao valor das inscrições do evento.
Leia nota pública da Comissão Organizadora sobre o valor das inscrições
Baixe e imprima a programação completa do evento
Visite o site oficial: http://www.cbas.com.br/
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta – 2008/2011
Comissão de Comunicação
Rafael Werkema - Assessor de Comunicação - JP/MG - 11732
comunicacao@cfess.org.br
Mil e quatrocentos. Este é o número aproximado de trabalhos inscritos o XIII Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, que acontece entre os dias 31 de julho e 5 de agosto, em Brasília (DF).
Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 9 de março, pela Alvo, empresa responsável pela produção desta edição do CBAS, durante a reunião do Grupo de Trabalho dos Organizadores, que conta com o CFESS, ABEPSS, CRESS-DF e ENESSO.
De acordo com o relatório, foram inscritos 1.386 trabalhos, sendo 1.108 para apresentação oral e 278 posteres. Do total, 40% são resultados de pesquisas, 34% de reflexão teórica, 16% de relatos de experiências e 10% de sistematização do trabalho profissional.
Ainda segundo a Alvo, os eixos temáticos mais representados foram Projeto ético-político profissional, trabalho e formação (208 trabalhos); Direitos da infância, adolescência, juventude e velhice (161 trabalhos); e Espaços sócio-ocupacionais, relações e condições de trabalho do/a assistente social (150 trabalhos).
Os trabalhos estão sendo enviados para os/as professores pareceristas para avaliação. O resultado será divulgado em abril no site oficial do CBAS.
A quantidade de trabalhos inscritos vem reafirmar o CBAS como um evento não só de natureza político-científica, cujos debates subsidiam a construção da agenda das entidades nacionais da categoria para o próximo triênio, mas também como importante espaço de divulgação da produção científica e técnica do Serviço Social.
Segundo a presidente da ABEPSS, Elaine Behring, o número de trabalhos recebidos confirmou a tendência de ampliação sistemática no envio de comunicações, que vem se firmando nos últimos eventos do Serviço Social. "É uma resposta contundente à convocação das entidades, com um aumento em relação ao Congresso anterior, que nos deixa muito felizes. Isso expressa o amadurecimento da área no âmbito da pesquisa e da investigação no âmbito do trabalho profissional e reafirma o reconhecimento do CBAS como um importante espaço de troca de experiências técnico-científicas", afirmou Behring.
Já a presidente do CFESS, Ivanete Boschetti, destacou os eixos temáticos mais representados. "Surpreendeu-nos positivamente o aumento significativo de trabalhos nas áreas relativas ao projeto ético-político profissional e espaços sócio-ocupacionais, o que indica um interesse importante no debate sobre o Serviço Social, o trabalho e o projeto ético-político do/a assistente social", concluiu.
Reunião administrativa
A reunião do GT do XIII CBAS que começou na segunda (8/3) e se estendeu até na terça (9/3) foi realizada para a apresentação do relatório de trabalhos recebidos e para discutir questões de âmbito administrativo do evento.
Além da apresentação de orçamentos diversos em relação à infraestrurura do CBAS, que deve receber três mil participantes, foram abordadas as questões de patrocínio, projeto artístico cultural e pacotes de hospedagem, entre outros. Os/as integrantes do GT fizeram também uma visita ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Outro ponto de pauta de destaque foi a elaboração de uma nota pública de esclarecimento sobre o XIII CBAS, considerando alguns questionamentos quanto ao valor das inscrições do evento.
Leia nota pública da Comissão Organizadora sobre o valor das inscrições
Baixe e imprima a programação completa do evento
Visite o site oficial: http://www.cbas.com.br/
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta – 2008/2011
Comissão de Comunicação
Rafael Werkema - Assessor de Comunicação - JP/MG - 11732
comunicacao@cfess.org.br
quarta-feira, 10 de março de 2010
"Até o princípio do século XX, o escravo era o principal item de exportação da economia africana".
Foto-fato da semana:
Nos juntamos a Gaspari: "economia africana", cara-pálida???
Nos juntamos a Gaspari: "economia africana", cara-pálida???
Questão Provocativa: até quando perdurará o racismo no Brasil?
Leia o artigo de Elio Gaspari e se posicione:
A teoria negreira do Dem saiu do armário
O senador Demóstenes Torres (Dem-GO) é uma espécie de líder parlamentar da oposição às cotas para estimular a entrada de negros nas universidades públicas. O principal argumento contra essa iniciativa contesta sua legalidade, e o caso está no Supremo Tribunal Federal, onde realizaram-se audiências públicas destinadas a enriquecer o debate.
Quarta-feira o senador Demóstenes foi ao STF, argumentou contra as cotas e disse o seguinte:
"As negras foram estupradas no Brasil. A miscigenação deu-se no Brasil pelo estupro. Gilberto Freyre, que hoje é renegado, mostra que isso se deu de forma muito mais consensual".
O senador precisa definir o que vem a ser "forma muito mais consensual" numa relação sexual entre um homem e uma mulher que, pela lei, podia ser açoitada, vendida e até mesmo separada dos filhos.
Gilberto Freyre escreveu o seguinte:
"Não há escravidão sem depravação sexual. É da essência mesma do regime".
"O que a negra da senzala fez foi facilitar a depravação com a sua docilidade de escrava: abrindo as pernas ao primeiro desejo do sinhô-moço. Desejo, não: ordem."
"Não eram as negras que iam esfregar-se pelas pernas dos adolescentes louros: estes é que no Sul dos Estados Unidos, como nos engenhos de cana do Brasil os filhos dos senhores, criavam-se desde pequenos para garanhões. (...) Imagine-se um país com os meninos armados de faca de ponta! Pois foi assim o Brasil do tempo da escravidão."
Demóstenes Torres disse mais:
"Todos nós sabemos que a África subsaariana forneceu escravos para o mundo antigo, para o mundo islâmico, para a Europa e para a América. Lamentavelmente. Não deveriam ter chegado aqui na condição de escravos. Mas chegaram. (...) Até o princípio do século XX, o escravo era o principal item de exportação da economia africana."
Nós, quem, cara-pálida? Ao longo de três séculos, algo entre 9 milhões e 12 milhões de africanos foram tirados de suas terras e trazidos para a América. O tráfico negreiro foi um empreendimento das metrópoles europeias e de suas colônias americanas. Se a instituição fosse africana, os filhos brasileiros dos escravos seriam trabalhadores livres.
No início do século XX os escravos não eram o principal "item de exportação da economia africana". Àquela altura, o tráfico tornara-se economicamente irrelevante. Ademais, não existia "economia africana", pois o continente fora partilhado pelas potências europeias. Demóstenes Torres estudou História com o professor de contabilidade de seu ex-correligionário José Roberto Arruda.
O senador exibiu um pedaço do nível intelectual mobilizado no combate às cotas.
A teoria negreira do Dem saiu do armário
O senador Demóstenes Torres (Dem-GO) é uma espécie de líder parlamentar da oposição às cotas para estimular a entrada de negros nas universidades públicas. O principal argumento contra essa iniciativa contesta sua legalidade, e o caso está no Supremo Tribunal Federal, onde realizaram-se audiências públicas destinadas a enriquecer o debate.
Quarta-feira o senador Demóstenes foi ao STF, argumentou contra as cotas e disse o seguinte:
"As negras foram estupradas no Brasil. A miscigenação deu-se no Brasil pelo estupro. Gilberto Freyre, que hoje é renegado, mostra que isso se deu de forma muito mais consensual".
O senador precisa definir o que vem a ser "forma muito mais consensual" numa relação sexual entre um homem e uma mulher que, pela lei, podia ser açoitada, vendida e até mesmo separada dos filhos.
Gilberto Freyre escreveu o seguinte:
"Não há escravidão sem depravação sexual. É da essência mesma do regime".
"O que a negra da senzala fez foi facilitar a depravação com a sua docilidade de escrava: abrindo as pernas ao primeiro desejo do sinhô-moço. Desejo, não: ordem."
"Não eram as negras que iam esfregar-se pelas pernas dos adolescentes louros: estes é que no Sul dos Estados Unidos, como nos engenhos de cana do Brasil os filhos dos senhores, criavam-se desde pequenos para garanhões. (...) Imagine-se um país com os meninos armados de faca de ponta! Pois foi assim o Brasil do tempo da escravidão."
Demóstenes Torres disse mais:
"Todos nós sabemos que a África subsaariana forneceu escravos para o mundo antigo, para o mundo islâmico, para a Europa e para a América. Lamentavelmente. Não deveriam ter chegado aqui na condição de escravos. Mas chegaram. (...) Até o princípio do século XX, o escravo era o principal item de exportação da economia africana."
Nós, quem, cara-pálida? Ao longo de três séculos, algo entre 9 milhões e 12 milhões de africanos foram tirados de suas terras e trazidos para a América. O tráfico negreiro foi um empreendimento das metrópoles europeias e de suas colônias americanas. Se a instituição fosse africana, os filhos brasileiros dos escravos seriam trabalhadores livres.
No início do século XX os escravos não eram o principal "item de exportação da economia africana". Àquela altura, o tráfico tornara-se economicamente irrelevante. Ademais, não existia "economia africana", pois o continente fora partilhado pelas potências europeias. Demóstenes Torres estudou História com o professor de contabilidade de seu ex-correligionário José Roberto Arruda.
O senador exibiu um pedaço do nível intelectual mobilizado no combate às cotas.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Clipping social
Do site do CFESS, matéria sobre o Projeto de Lei que institui o Ato Médico:
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta – 2008/2011
Comissão de Comunicação
“A saúde pública adverte: o Ato Médico Faz mal à saúde”
Assistentes sociais e outras categorias profissionais se preparam para novas manifestações contra o Ato Médico. O PL que trata do assunto está no Senado
De mãos atadas. É assim que assistentes sociais e outras categorias profissionais que têm relação com a área da saúde ficarão caso o Projeto de Lei conhecido como "Ato Médico" seja aprovado no Senado. Atualmente, o PL 7706-C/2006 tramita em caráter terminativo, restando após esta etapa apenas a sanção ou veto do Presidente da República.
Por esse motivo, o Fórum das Entidades Nacionais de Trabalhadores da Área da Saúde (Fentas), onde o CFESS possui representação, tem reforçado a necessidade da realização da Mobilização no Brasil para enfrentamento do Projeto de Lei do Ato Médico. E a manifestação já tem data marcada: 9 de março de 2010, Dia Nacional de Luta contra o Ato Médico. A ideia é desenvolver atividades em todos os Estados nos mais variados espaços.
"O referido projeto, para além do comprometimento da autonomia das profissões de saúde, aliena, fere os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e cerceia o direito de acesso e assistência integral à saúde dos usuários do SUS" afirmou Ana Cristhina de Oliveira Brasil, coordenadora do FENTAS, em ofício de 22 de fevereiro de 2010.
Para a assistente social e representante do Conselho Nacional de Saúde, Ruth Bittencourt, a mobilização não vai de encontro à proposta da regulamentação da profissão médica que, segundo ela, é uma iniciativa legítima e importante, mas à forma como ela se apresenta nos PLs 268/2002 e 7.703/2006, que tramitam no Congresso Nacional e comprometem profundamente as relações de trabalho multi e interdisciplinares. "Os projetos representam um retrocesso na conquista do modelo de saúde multiprofissional, universal, igualitário e integral", completou.
"A saúde pública adverte: o Ato Médico Faz mal à saúde"
O Projeto de Lei que institui o Ato Médico condiciona à autorização do médico o acesso aos serviços de saúde e estabelece uma hierarquia entre a medicina e as demais profissões da área, inclusive o Serviço Social. Além disso, o texto atual do PL propõe o retorno a um modelo falido de atenção à saúde, centrado no atendimento clínico, individual, medicamentoso e hospitalocêntrico, o qual não encontra respaldo nem nos organismos internacionais de saúde nem na legislação brasileira, que se valem de um conceito ampliado de saúde e cujas bases repousam na integralidade das ações, estas distintas, diferenciadas e específicas de acordo com a autonomia dos/as profissionais envolvidos em equipe interdisciplinar.
Para o CFESS, o SUS é uma conquista da população brasileira baseado no cuidado amplo à saúde, entendida como processo que tem múltiplos determinantes e que aponta para a intervenção nas condições de vida da população, envolvendo assim diversos profissionais e campos de saber. "Por isso, os PLs 268/02 e 7.703/2006, ao conferirem ao médico uma condição de supremacia em relação às demais profissões da área de saúde, rompem com o princípio de acesso igualitário ao serviço de saúde. A sociedade brasileira não deve abrir mão destas conquistas e do cuidado integral à saúde", ressaltou Ruth.
Site Não ao Ato Médico
A campanha contra o Ato Médico tem sido reforçada pelo site www.naoaoatomedico.org.br, onde é possível encontrar um vasto material para divulgação da mobilização nacional, apontando, entre outras coisas, o retrocesso da saúde caso o PL seja aprovado.
Uma novidade é que já está disponível para download todo o material da campanha: camisas, banners, adesivos, manifestos, carimbos e muito mais.
Além disso, no site, é possível aderir à campanha virtual e enviar uma mensagem aos senadores questionando o PL 7706-C/2006.
Foi lançado também um vídeo explicativo contrário ao Ato Médico. O CFESS e outras entidades de representação de categoria assinam e apoiam material.
Informe-se e participe das mobilizações nacionais contra o Ato Médico!
Conheça o site www.naoaoatomedico.org.br e baixe o material de divulgação da campanha contra o Ato Médico!
Entre na campanha virtual e envie uma mensagem aos senadores questionando o PL 7706-C/2006.
(com informações de www.naoaoatomedico.org.br)
Assistentes sociais e outras categorias profissionais se preparam para novas manifestações contra o Ato Médico. O PL que trata do assunto está no Senado
De mãos atadas. É assim que assistentes sociais e outras categorias profissionais que têm relação com a área da saúde ficarão caso o Projeto de Lei conhecido como "Ato Médico" seja aprovado no Senado. Atualmente, o PL 7706-C/2006 tramita em caráter terminativo, restando após esta etapa apenas a sanção ou veto do Presidente da República.
Por esse motivo, o Fórum das Entidades Nacionais de Trabalhadores da Área da Saúde (Fentas), onde o CFESS possui representação, tem reforçado a necessidade da realização da Mobilização no Brasil para enfrentamento do Projeto de Lei do Ato Médico. E a manifestação já tem data marcada: 9 de março de 2010, Dia Nacional de Luta contra o Ato Médico. A ideia é desenvolver atividades em todos os Estados nos mais variados espaços.
"O referido projeto, para além do comprometimento da autonomia das profissões de saúde, aliena, fere os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e cerceia o direito de acesso e assistência integral à saúde dos usuários do SUS" afirmou Ana Cristhina de Oliveira Brasil, coordenadora do FENTAS, em ofício de 22 de fevereiro de 2010.
Para a assistente social e representante do Conselho Nacional de Saúde, Ruth Bittencourt, a mobilização não vai de encontro à proposta da regulamentação da profissão médica que, segundo ela, é uma iniciativa legítima e importante, mas à forma como ela se apresenta nos PLs 268/2002 e 7.703/2006, que tramitam no Congresso Nacional e comprometem profundamente as relações de trabalho multi e interdisciplinares. "Os projetos representam um retrocesso na conquista do modelo de saúde multiprofissional, universal, igualitário e integral", completou.
"A saúde pública adverte: o Ato Médico Faz mal à saúde"
O Projeto de Lei que institui o Ato Médico condiciona à autorização do médico o acesso aos serviços de saúde e estabelece uma hierarquia entre a medicina e as demais profissões da área, inclusive o Serviço Social. Além disso, o texto atual do PL propõe o retorno a um modelo falido de atenção à saúde, centrado no atendimento clínico, individual, medicamentoso e hospitalocêntrico, o qual não encontra respaldo nem nos organismos internacionais de saúde nem na legislação brasileira, que se valem de um conceito ampliado de saúde e cujas bases repousam na integralidade das ações, estas distintas, diferenciadas e específicas de acordo com a autonomia dos/as profissionais envolvidos em equipe interdisciplinar.
Para o CFESS, o SUS é uma conquista da população brasileira baseado no cuidado amplo à saúde, entendida como processo que tem múltiplos determinantes e que aponta para a intervenção nas condições de vida da população, envolvendo assim diversos profissionais e campos de saber. "Por isso, os PLs 268/02 e 7.703/2006, ao conferirem ao médico uma condição de supremacia em relação às demais profissões da área de saúde, rompem com o princípio de acesso igualitário ao serviço de saúde. A sociedade brasileira não deve abrir mão destas conquistas e do cuidado integral à saúde", ressaltou Ruth.
Site Não ao Ato Médico
A campanha contra o Ato Médico tem sido reforçada pelo site www.naoaoatomedico.org.br, onde é possível encontrar um vasto material para divulgação da mobilização nacional, apontando, entre outras coisas, o retrocesso da saúde caso o PL seja aprovado.
Uma novidade é que já está disponível para download todo o material da campanha: camisas, banners, adesivos, manifestos, carimbos e muito mais.
Além disso, no site, é possível aderir à campanha virtual e enviar uma mensagem aos senadores questionando o PL 7706-C/2006.
Foi lançado também um vídeo explicativo contrário ao Ato Médico. O CFESS e outras entidades de representação de categoria assinam e apoiam material.
"Em campanha contra essa proposta e trabalhando com base no princípio da multidisciplinaridade na promoção da saúde, adotado pelo SUS, profissionais de diferentes categorias da área de saúde defendem que o Conselho Federal de Medicina se volte para o campo democrático do debate e trate o assunto com uma visão menos corporativista, na tentativa de ampliar a discussão para melhorar o atendimento aos cidadãos", apontam os/as organizadores/as do site. Ainda de acordo com o site, os Conselhos têm permanecido em constante campanha contra o projeto do Ato Médico, demonstrando que o conceito de saúde é muito mais amplo do que apenas o de ausência de doença.
"A luta do Serviço Social não é contra os médicos, mas pela manutenção e garantia de uma prestação de serviços de saúde por uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por trabalhadores da área de saúde, para a efetivação de um atendimento com excelência ao paciente de forma integral e equânime. Os médicos têm todo o direito de ter sua profissão regulamentada, desde que essa regulamentação não venha a prejudicar os direitos adquiridos pela população, nem venham a impedir o livre exercício dos profissionais de saúde", finalizou a representante do CFESS no CNS, Ruth Bittencourt.
Informe-se e participe das mobilizações nacionais contra o Ato Médico!
Conheça o site www.naoaoatomedico.org.br e baixe o material de divulgação da campanha contra o Ato Médico!
Entre na campanha virtual e envie uma mensagem aos senadores questionando o PL 7706-C/2006.
(com informações de www.naoaoatomedico.org.br)
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta – 2008/2011
Comissão de Comunicação
Vídeo sobre o Ato Médico
Assista ao vídeo "A saúde pública adverte: o Ato Médico Faz mal à saúde", lançado pelo site www.naoaoatomedico.org.br, assinado e apoiado pelo CFESS e outras entidades de representação da categoria:
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